A partir do próximo dia 2 de junho, até o dia 30, o coletivo feminino estadual Teodoras do Cordel – Artevistas SP inicia o circuito literário Vozes Periféricas, nas bibliotecas municipais da capital, com o projeto: “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”. Promovido pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, o circuito percorrerá com o coletivo Teodoras do Cordel, o total de dez bibliotecas. A cada encontro, o público poderá conferir apresentações que femenageam a força das mulheres negras e indígenas brasileiras e ainda, temáticas que denunciam a violência contra a mulher. As performances, são inspiradas nas três publicações coletivas do Teodoras: Justiça Violada (2021); Mulheres Negras que Marcaram a História (2022) e Mulheres Indígenas que Marcaram a História (2023).

Para Elielma Carvalho, produtora do projeto e membro do coletivo, é de grande importância que as pautas femininas e feministas, sejam discutidas nas várias linguagens artísticas e também, na literatura de cordel. “Em qualquer segmento onde a mulher ocupa espaço, inclusive no cordel, os desafios são grandes, por isso nosso coletivo tem buscado desenvolver ações para ajudar a desconstruir alguns paradigmas impostos pela sociedade patriarcal. Unir objetivos femininos construindo um diálogo crítico e inspirador com os nossos pares, é o que buscamos em nossas atividades, mas não é uma tarefa fácil”, destaca.

Durante o circuito Vozes Periféricas, além do espetáculo, as mulheres do coletivo Teodoras do Cordel também irão ministrar rodas de conversas sobre diversas temáticas, são elas:

Maternagem em Sete Versos – Poéticas Cordelianas de uma Mãe Artevista
(por Dani Almeida, dia 2/6, na biblioteca Cassiano Ricardo );
Cordel como ferramenta no processo de cura interior
(por Grazi Barduco, dia 7/6, na Biblioteca Álvares de Azevedo);
Evolução estética do cordel: capas e textos
(por EdiMaria, dia 15/6, na Biblioteca Marcos Rey);
A escrita feminina no cordel
(por Lu Vieira, dia 16/06, na Biblioteca Camila Cerqueira César);
Do que fala a mulher quando escreve?
(por Elielma Carvalho, dia 20/06, na Biblioteca Amadeu Amaral);
Culturas de Resistência: culturas periféricas que resistem à ordem vigente opressora
(por Maria Clara Psoa, dia 21/06, na Biblioteca Brito Broca);
A xilogravura nos cordéis e livros
(por Nireuda Longobardi, dia 22/06, na Biblioteca Alceu Amoroso Lima);
O feminino e a loucura
(por Luciana de Paula, dia 27/06, na Biblioteca Rubens Borba Alves de Moraes);
Cordel e os folguedos brasileiros: musicalidade e cancioneiro popular
(por Maria Rosa Caldas, dia 28/06, na Biblioteca Érico Veríssimo);
Violência e racismo contra a mulher: relatos e experiências
(por Cléia Silva e Dennah Sossai, dia 30/06, na Biblioteca José Paulo Paes).

SERVIÇO
Mulheres em Ação na arte e no cordel + Rodas de conversa com mulheres cordelistas

Dias, locais e horários:
2/6: Biblioteca Pública Cassiano Ricardo, 14 horas
7/6: Biblioteca Álvares de Azevedo, 14 horas
15/6: Biblioteca Marcos Rey, 14 horas
16/6: Biblioteca Camila Cerqueira César, 10 horas
20/6: Biblioteca Amadeu Amaral, 14h30
21/6: Biblioteca Brito Broca, 10 horas
22/6: Biblioteca Alceu Amoroso Lima, 13h30
27/06: Biblioteca Rubens Borba Alves de Moraes, 14h30
28/6: Biblioteca Érico Veríssimo, 9 horas
30/6: Biblioteca José Paulo Paes – (C.C.Penha), 15 horas

Entrada: gratuita

 

Redação