Olá pessoal!

Espero encontrar-lhes bem. E espero também que estejam hoje com vontade de me ouvir (ou melhor, de me ler).
Eu e minha eterna necessidade de ser ouvida…
E agora a novidade é que essa necessidade passou a vir atrelada a um desejo um tanto inusitado: passei a nutrir uma vontade gigante de arrancar os celulares das mãos das pessoas e fazer a famosa e antiga “voadora” com os tais objetos, vítimas de meu ódio repentino, ou seja, fazê-los voarem para bem longe!
Sim, porque as pessoas não escutam mais umas as outras e, se escutam, não prestam a menor atenção.
Elas estão tão focadas no maldito aparelhinho, a ponto de você dizer: “meu cachorro morreu”, e elas balançarem a cabeça entusiasmadas, concordarem com você e na sequência ainda rirem, porque estão na realidade concordando com o conteúdo do maldito aparelhinho em questão, não com a morte de seu cachorro, sobre a qual eles nem ao menos chegaram a ouvir.
Mas aí eu me dou conta de que se eu resolver de fato arrancar o “malditinho” de vossas mãos e atirá-lo para longe, como é que vocês irão ler o que estou escrevendo neste exato momento? Aliás, eu estou escrevendo através do meu próprio “malditinho”, porque meu notebook está carregando lá no quarto.
Enfim, claramente o problema não está no pobre do celular (não tão pobre assim, né, haja vista o amiguinho da maçã mordida: Misericórdia!). Ok, voltemos.
Prosseguindo, a confusão toda está obviamente relacionada ao uso que fazemos do nosso querido celular.
Se há uma solução específica para tal embate? Penso que seria somente a ponderação, assim como para praticamente tudo nessa vida, já que a cada dia estou mais convencida de que o grande “segredo secreto” da nossa existência é o equilíbrio, que, na maioria das situações, é bem difícil de se alcançar. E se alcançado, é bem complicado de nele permanecer. Porém, sigamos na luta, né?
Beijos de Luz!

Ah, não! Espera! Vamos de poesia, pra equilibrar:

Eu me sinto tão sensível
E já fico assim sem chão
Ao dizer o indizível
Ao fugir da negação
Meu passado é combustível
Meu presente, indagação.

Agora sim! Um grande beijo e até a próxima publicação,
Graziela Barduco.

 

Graziela Barduco