O evento, organizado pela Secretaria da Mulher do Sindicato dos Metroviários, fez parte das atividades de comemorações e de luta do Mês das Mulheres e contou com a presença das cordelistas: Maria Clara Psoa, que na ocasião lançou o cordel “São tantas as Marias”, de sua autoria, e ainda: Lu Vieira, Graziela Barduco, Elaine Alves, Bhetty Brazil e Cléia Silva.
“Neste encontro, nosso coletivo mais do que nunca esteve forte, unido e deu o seu recado com garra, beleza e poesia. Foi como experimentar as emoções e sensações de uma estreia, principalmente, porque depois desta pandemia, finalmente retornamos com as apresentações presenciais”, pontua Graziela Barduco, cordelista e membro do Teodoras.
A obra “Mulheres Negras que Marcaram a História”, segundo cordel coletivo publicado pelo grupo, foi destaque nas performances e declamações apresentadas pelas integrantes ao público, além de canções de luta e exaltação ao feminino compostas por Elaine Alves que contou ainda com a participação especial da artista convidada Luana Anaua.
“É sempre uma honra para nós participar de eventos como esses promovidos pelo Sindicato dos Metroviários, pois, é uma oportunidade de integrarmos a literatura de cordel feminina com frentes importantes da nossa sociedade”, destaca Lu Vieira, cordelista e membro do coletivo Teodoras do Cordel.
O Coletivo Teodoras do Cordel participou da ação Um Grito de Cultura! em celebração ao Dia das Mulheres e virou pauta das mídias do Sindicato dos metroviários de São Paulo.
O evento, foi realizado via plataforma virtual do Coletivo IABAS e transmitido ao vivo pelo Youtube e Facebook. O coletivo Teodoras do Cordel foi representado pelas cordelistas: Cleusa Santo, Dani Almeida, Nireuda Longobardi, Lucineide Vieira, Andrea Souza e Graziela Barduco.
VEJA AS FOTOS:
Confira a participação do nosso coletivo no II Encontro Mineiro de Cordel:
Editora Edimaria
Nesta obra, EdiMaria conta com maestria a história incrível de superação e de autoafirmação de Helena Meireles, mulher violeira e pantaneira pra lá de inspiradora.
Neste sábado 3 de outubro, a partir das 17h, o coletivo estadual Teodoras do Cordel – Artevistas SP promove a primeira edição do “Sarau Mulheres em Ação Teodoras do Cordel”, com temáticas que envolvem o universo feminino e terão como destaque o combate à violência contra a mulher. A transmissão será feita pelo Facebook do coletivo.
O Sarau Mulheres em Ação Teodoras do Cordel será mediado pela poetisa e pesquisadora Lucineide Vieira e a cordelista e rapper Maria Psoa e irá homenagear a artista Graciele Castro, fundadora da Casa do Cordel Mulheres Cordelistas, de Petrolina, em Pernambuco.
A atração conta com diversas performances artísticas e culturais com poesias, cordéis, contação de histórias e músicas apresentadas pelas mulheres que integram o coletivo com interpretação simultânea para Libras feita pelas intérpretes Flávia Lima e Jéssica Lacerda.
Na oportunidade, três artistas da região participam da ação e integram o elenco do primeiro sarau promovido pelas Teodoras do Cordel, são elas: a contadora de histórias Elaine Alves (Louveira), a poetisa Nil Sena (Campinas) e a cordelista Dani Almeida (Campinas). Também estão na programação: Benedita De Lazari (cordelista), Nireuda Longobardi (xilógrafa), Edimaria (cordelista), Cleusa Santo (cordelista), Rita Fernandes (contadora de histórias), Graziela Barduco (atriz), Nilza Dias (cordelista), Maria Rosa Caldas (cordelista) e Andrea Sousa (Contadora de histórias).
Veja o sarau completo
O COLETIVO
Criado no início de julho, em plena pandemia, o coletivo Teodoras do Cordel Artevistas SP tem como principal objetivo difundir ações de fortalecimento do gênero literário cordel (reconhecido em 2018 como Patrimônio Imaterial do Brasil pelo IPHAN), tendo como foco as mulheres que desenvolvem este trabalho.
“Queremos incentivar o cordel sem censura, sem opressão, sem machismo e também promover o cordel através de ações, eventos, saraus, oficinas e ações de fortalecimento e formação de leitores. Todas que tiverem interesse em participar e estejam no Estado de São Paulo, desde já se sintam convidadas a fazer parte”, convoca Dani Almeida, cordelista de Campinas e uma das fundadoras do coletivo.
Segundo a “Teodora” Lucineide Vieira, uma das idealizadoras do grupo e que apresenta o 1º Sarau do coletivo, a mobilização das cordelistas é de extrema importância pois ajudará a mapear a produção feminina do cordel no Brasil. “Esse mapeamento além de dar protagonismo ao trabalho destas escritoras, facilitará o acesso de leitores e leitoras as obras literárias das mulheres do cordel, principalmente, em espaços de incentivo a leitura, como casas de cultura e escolas”, destaca.
Editora cordelaria Castro
“Luta Contra a Violência feminina”, de Dani Almeida, com xilogravura de Nireuda Longobardi, denuncia o número alarmante de mulheres vítimas de violência e feminicídio. Este mesmo cordel foi selecionado para integrar a 34ª edição do programa Criança Esperança, da Rede Globo de Televisão. Na ocasião, um trecho da obra foi declamado pela cordelista mirim Samya Abreu e a jovem defensora dos direitos da mulheres, Eva Luana. (Link do vídeo:https://www.youtube.com/watch?v=UXjj25750vM&t=102s).
Confira a participação do Teodoras representado por Lucineide Vieria, Graziela Barduco, Lucélia Borges e Dani Almeida. no Sarau Viva Nordeste primeira edição, um projeto, que celebra a cultura nordestina por meio de LIVES descontraídas com artistas da cultura popular, contemplado pelo Edital Proac nº 14/2019.
Veja a participação das Teodoras do Cordel na primeira edição do Sarau Viva Nordeste.
Editora: Feminas
Lutei contra 100 leões – todos os 100 eram jumentos faz uma releitura das formas encontradas na poesia popular brasileira, porém abordando novas temáticas ao recorrer a tais estruturas, com assuntos e conteúdos mais próximos do universo feminino e do cotidiano urbano no qual a autora está inserida. Quadrinha, sextilha, décima, quadrão, coqueiro da Bahia, carretilha, martelo agalopado, galope à beira mar, enfim, tudo é revisitado e evocado de modo a respeitar à risca sua forma e métrica, entretanto os temas abordados são ressignificados, promovendo uma nova roupagem à riqueza literária propagada pelos cantadores, romanceiros, repentistas e poetas que nos deixaram um extraordinário legado, ao versejar.
Editora Luzeiro
Este cordel perpassa a visão dos livros didáticos, que sempre colocaram os negros como coitados e não como protagonistas de sua história. Jamais essa etnia ficou inerte durante os mais de três séculos de escravidão, pelo contrário, sempre buscou aquilo que coração humano mais anseia, a liberdade. É isso que a autora demonstra em seu trabalho: A Escravidão Negra e o Quilombo dos Palmares.