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03 abr

Post de apresentação (e também de autoaceitação).

Olá, queridas(os) leitoras(es)! É com muita alegria que inicio como colunista neste projeto que é tão importante e tão especial pra mim!

Sou teodora, apaixonada por cordel e, por conseguinte, amante da poesia.

A ideia inicial aqui é compartilhar mansalmente com vocês alguns de meus poemas que brotaram de meus momentos mais difíceis, de puro desespero e profunda depressão, com a simples finalidade de trabalhar a possibilidade de cura que a arte carrega intrínseca a sua essência, já que dia a dia, acabo por encontrar, através da poesia, uma ferramenta poderosa de alívio da dor, do estresse, do medo e do pânico, bem como uma peça chave para o desafogo de toda a angústia que, vez ou outra, tanto me assola.

E começo com um poema/apresentação, para que vocês possam conhecer um pouquinho mais sobre mim:

Eu vim lá do interior
Lá do Vale do Ribeira
Já senti na pele a dor
De achar-me pela beira
E a poesia me deu cor
Já que fez sentir-me inteira

Eu me chamo Graziela
E carrego em mim doçura
Junto a força tão singela
Sou essa feliz mistura
Cada verso me revela
E na rima encontro a cura.

Um grande abraço, bem apertado, e até a próxima,

Graziela Barduco.

01 abr

Confiança feminina

Chega desses pensamentos

eu me amo como sou,

não caio nessas palavras

de que meu tempo passou,

sou diferente de ti

você não me fracassou!

 

Ser mulher vai muito além

do físico ou da cor,

que dó de você que pensa

sobre a mulher com rancor,

e que não consegue ver

além da física flor.

 

O conjunto do meu corpo

define minh’a autoestima,

e não as definições

com as quais me subestima,

independe do meu sexo

pois meu ser, é que me estima!

 

Por Cleia Silva

@cleia.silva.mg

19 mar

Mês da Mulher: Sindicato dos Metroviários de SP recebe Teodoras em evento

O evento, organizado pela Secretaria da Mulher do Sindicato dos Metroviários, fez parte das atividades de comemorações e de luta do Mês das Mulheres e contou com a presença das cordelistas: Maria Clara Psoa, que na ocasião lançou o cordel “São tantas as Marias”, de sua autoria, e ainda: Lu Vieira, Graziela Barduco, Elaine Alves, Bhetty Brazil e Cléia Silva.

“Neste encontro, nosso coletivo mais do que nunca esteve forte, unido e deu o seu recado com garra, beleza e poesia. Foi como experimentar as emoções e sensações de uma estreia, principalmente, porque depois desta pandemia, finalmente retornamos com as apresentações presenciais”, pontua Graziela Barduco, cordelista e membro do Teodoras.

A obra “Mulheres Negras que Marcaram a História”, segundo cordel coletivo publicado pelo grupo, foi destaque nas performances e declamações apresentadas pelas integrantes ao público, além de canções de luta e exaltação ao feminino compostas por Elaine Alves que contou ainda com a participação especial da artista convidada Luana Anaua.

“É sempre uma honra para nós participar de eventos como esses promovidos pelo Sindicato dos Metroviários, pois, é uma oportunidade de integrarmos a literatura de cordel feminina com frentes importantes da nossa sociedade”, destaca Lu Vieira, cordelista e membro do coletivo Teodoras do Cordel.

18 nov

II Encontro Mineiro de Cordel tem Teodoras na programação

O evento, foi realizado via plataforma virtual do Coletivo IABAS e transmitido ao vivo pelo Youtube e Facebook. O coletivo Teodoras do Cordel foi representado pelas cordelistas: Cleusa Santo, Dani Almeida, Nireuda Longobardi, Lucineide Vieira, Andrea Souza e Graziela Barduco.

VEJA AS FOTOS:

Confira a participação do nosso coletivo no II Encontro Mineiro de Cordel:

03 out

Primeiro Sarau Teodoras destaca luta contra a violência feminina

Neste sábado 3 de outubro, a partir das 17h, o coletivo estadual Teodoras do Cordel – Artevistas SP promove a primeira edição do “Sarau Mulheres em Ação Teodoras do Cordel”, com temáticas que envolvem o universo feminino e terão como destaque o combate à violência contra a mulher. A transmissão será feita pelo Facebook do coletivo.

O Sarau Mulheres em Ação Teodoras do Cordel será mediado pela poetisa e pesquisadora Lucineide Vieira e a cordelista e rapper Maria Psoa e irá homenagear a artista Graciele Castro, fundadora da Casa do Cordel Mulheres Cordelistas, de Petrolina, em Pernambuco.

A atração conta com diversas performances artísticas e culturais com poesias, cordéis, contação de histórias e músicas apresentadas pelas mulheres que integram o coletivo com interpretação simultânea para Libras feita pelas intérpretes Flávia Lima e Jéssica Lacerda.

Na oportunidade, três artistas da região participam da ação e integram o elenco do primeiro sarau promovido pelas Teodoras do Cordel, são elas: a contadora de histórias Elaine Alves (Louveira), a poetisa Nil Sena (Campinas) e a cordelista Dani Almeida (Campinas). Também estão na programação: Benedita De Lazari (cordelista), Nireuda Longobardi (xilógrafa), Edimaria (cordelista), Cleusa Santo (cordelista), Rita Fernandes (contadora de histórias), Graziela Barduco (atriz), Nilza Dias (cordelista), Maria Rosa Caldas (cordelista) e Andrea Sousa (Contadora de histórias).

Veja o sarau completo

O COLETIVO

Criado no início de julho, em plena pandemia, o coletivo Teodoras do Cordel Artevistas SP tem como principal objetivo difundir ações de fortalecimento do gênero literário cordel (reconhecido em 2018 como Patrimônio Imaterial do Brasil pelo IPHAN), tendo como foco as mulheres que desenvolvem este trabalho.

“Queremos incentivar o cordel sem censura, sem opressão, sem machismo e também promover o cordel através de ações, eventos, saraus, oficinas e ações de fortalecimento e formação de leitores. Todas que tiverem interesse em participar e estejam no Estado de São Paulo, desde já se sintam convidadas a fazer parte”, convoca Dani Almeida, cordelista de Campinas e uma das fundadoras do coletivo.

Segundo a “Teodora” Lucineide Vieira, uma das idealizadoras do grupo e que apresenta o 1º Sarau do coletivo, a mobilização das cordelistas é de extrema importância pois ajudará a mapear a produção feminina do cordel no Brasil. “Esse mapeamento além de dar protagonismo ao trabalho destas escritoras, facilitará o acesso de leitores e leitoras as obras literárias das mulheres do cordel, principalmente, em espaços de incentivo a leitura, como casas de cultura e escolas”, destaca.

 

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