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24 jun

O cordel e os folguedos brasileiros são temas da penúltima roda do Teodoras no circuito Vozes Periféricas em bibliotecas de São Paulo

No dia 28 de junho, às 9 horas, acontece na biblioteca pública Érico Veríssimo, no bairro Parada de Taipas, a nona edição da roda de conversa do coletivo feminino estadual Teodoras do Cordel – Artevistas SP. A mesa, intitulada, “Cordel e os folguedos brasileiros: musicalidade e cancioneiro popular”, será ministrada pela multiartista e cordelista Maria Rosa Caldas, após a esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”.

A ação, faz parte do circuito Vozes Periféricas, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e percorrerá o total de dez bibliotecas, até o dia 30 de junho.

Segundo Maria Rosa, sua roda pretende provocar no público a vivência do cotidiano criativo de uma cordelista e cantadora. Na oportunidade, a artista apresentará a poesia, as métricas e as narrativas do cordel com a musicalidade, melodias e essência do cancioneiro popular inseridos nos eventos e folguedos populares nordestinos. E ainda, as histórias de vida e obras de algumas personalidades ícones e promotoras de mesas de Glosa e do Repente sertanejo. “Através de dinâmicas criativas, a plateia vai experenciar a feitura autoral de poesias e canções. Faremos um jogo de palavras, usando papel, lápis ou caneta, com interações do fazer poesia, incrementando com melodias as criações próprias”, destaca.

Antes da roda, as cordelistas do Teodoras apresentam a esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”. Nela, será feita uma femenagem à força das mulheres negras e indígenas brasileiras e um alerta poético sobre a violência contra a mulher. As performances, são inspiradas nas três publicações coletivas do Teodoras: Justiça Violada (2021); Mulheres Negras que Marcaram a História (2022) e Mulheres Indígenas que Marcaram a História (2023).
O Coletivo Teodoras do Cordel – Artevistas SP
Fundado em 1º de julho de 2020, o coletivo é um grupo poético, artístico, literário e multicultural, que produz, promove e difunde a literatura de cordel. Um dos objetivos é o de mapear e fortalecer a produção do cordel feminino em nível estadual. “As nossas lutas cotidianas em comum, somadas as ações de difusão do coletivo, viabilizam o acesso de leitores e leitoras às obras literárias das mulheres do cordel em nosso Estado, principalmente, em espaços de incentivo à leitura, como casas de cultura, escolas e bibliotecas”, explica Lu Vieira, cordelista da cidade São Paulo e uma das idealizadoras do Teodoras do Cordel.

Fortalecidas e engajadas, as mulheres deste coletivo têm promovido diversas ações integrativas entre cordelistas veteranas, iniciantes e simpatizantes de várias cidades do Estado. “Em qualquer segmento onde a mulher ocupa espaço, inclusive no cordel, os desafios são grandes. Unir objetivos femininos construindo um diálogo crítico e inspirador com os nossos pares, é o que buscamos em nossas atividades”, pontua Elielma Carvalho, membro e produtora do Teodoras.

SERVIÇO
Espetáculo Mulheres em Ação na arte e no cordel + Roda de conversa
,
“Cordel e os folguedos brasileiros: musicalidade e cancioneiro popular”, com Maria Rosa Caldas
Dia e Horário: 
28/6, às 9 da manhã
Local: Biblioteca Pública Érico Veríssimo
Endereço: Rua Diógenes Dourado, 101, Parada de Taipas, São Paulo.
Entrada: gratuita

 

24 jun

Coletivo realiza oitava roda em projeto de circulação nas bibliotecas de São Paulo com o tema “O Feminino e a Loucura”

No dia 27 de junho, às 14h30, acontece na biblioteca pública Rubens Borba Alves de Moraes, no bairro Jardim Matarazzo, a oitava edição da roda de conversa do coletivo feminino estadual Teodoras do Cordel – Artevistas SP. A mesa, intitulada, “O Feminino e a Loucura”, será ministrada por Luciana de Paula, após a esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”.

A ação, faz parte do circuito Vozes Periféricas, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e percorrerá o total de dez bibliotecas, até o dia 30 de junho.

Segundo Luciana, a roda tem como objetivo resgatar fatos da história feminina apagadas pela hegemonia masculina, branca e heterossexual, dominantes dos registros. “Meu tema coloca em pauta um sorrateiro movimento de marginalização reservado à mulher, pontuando ações de desumanização que ratificam tal movimento e alertando para a necessidade de uma urgente alteração de postura”, destaca.

Antes da roda, as cordelistas do Teodoras apresentam a esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”. Nela, será feita uma femenagem à força das mulheres negras e indígenas brasileiras e um alerta poético sobre a violência contra a mulher. As performances, são inspiradas nas três publicações coletivas do Teodoras: Justiça Violada (2021); Mulheres Negras que Marcaram a História (2022) e Mulheres Indígenas que Marcaram a História (2023).

O Coletivo Teodoras do Cordel – Artevistas SP
Fundado em 1º de julho de 2020, o coletivo é um grupo poético, artístico, literário e multicultural, que produz, promove e difunde a literatura de cordel. Um dos objetivos é o de mapear e fortalecer a produção do cordel feminino em nível estadual. “As nossas lutas cotidianas em comum, somadas as ações de difusão do coletivo, viabilizam o acesso de leitores e leitoras às obras literárias das mulheres do cordel em nosso Estado, principalmente, em espaços de incentivo à leitura, como casas de cultura, escolas e bibliotecas”, explica Lu Vieira, cordelista da cidade São Paulo e uma das idealizadoras do Teodoras do Cordel.

Fortalecidas e engajadas, as mulheres deste coletivo têm promovido diversas ações integrativas entre cordelistas veteranas, iniciantes e simpatizantes de várias cidades do Estado. “Em qualquer segmento onde a mulher ocupa espaço, inclusive no cordel, os desafios são grandes. Unir objetivos femininos construindo um diálogo crítico e inspirador com os nossos pares, é o que buscamos em nossas atividades”, pontua Elielma Carvalho, membro e produtora do Teodoras.

SERVIÇO
Espetáculo Mulheres em Ação na arte e no cordel + Roda de conversa
,
“O Feminino e a Loucura”, com Luciana de Paula
Dia e Horário: 
27/6, às 14h30
Local: Biblioteca Pública Rubens Borba Alves de Moraes
Endereço: Rua Sampei Sato, 440, Jardim Matarazzo, São Paulo.
Entrada: gratuita

 

19 jun

“A Xilogravura nos Cordéis e nos Livros” é tema de roda de conversa no circuito Vozes Periféricas com o coletivo Teodoras

No dia 22 de junho, às 13h30, acontece na biblioteca pública Alceu Amoroso Lima, no bairro de Pinheiros, a sétima edição da roda de conversa do coletivo feminino estadual Teodoras do Cordel – Artevistas SP. A mesa, intitulada, “A Xilogravura nos Cordéis e nos Livros”, será ministrada pela cordelista e xilogravurista, Nireuda Longobardi, após a esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”.

A ação, faz parte do circuito Vozes Periféricas, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e percorrerá o total de dez bibliotecas, até o dia 30 de junho.

Segundo Nireuda, a roda tem como objetivo fazer com que o público conheça mais sobre o que é uma xilogravura e seu processo de excussão, desde o desenho, entalhe, entintamento e impressão. “Vou falar sobre a utilização da xilogravura em ilustração de livros e apresentar algumas mulheres que ilustram capas de cordéis. Também vou expor matrizes e apresentar algumas ferramentas utilizadas na confecção de uma xilogravura”, destaca.

Antes da roda, as cordelistas do Teodoras apresentam a esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”. Nela, será feita uma femenagem à força das mulheres negras e indígenas brasileiras e um alerta poético sobre a violência contra a mulher. As performances, são inspiradas nas três publicações coletivas do Teodoras: Justiça Violada (2021); Mulheres Negras que Marcaram a História (2022) e Mulheres Indígenas que Marcaram a História (2023).
O Coletivo Teodoras do Cordel – Artevistas SP
Fundado em 1º de julho de 2020, o coletivo é um grupo poético, artístico, literário e multicultural, que produz, promove e difunde a literatura de cordel. Um dos objetivos é o de mapear e fortalecer a produção do cordel feminino em nível estadual. “As nossas lutas cotidianas em comum, somadas as ações de difusão do coletivo, viabilizam o acesso de leitores e leitoras às obras literárias das mulheres do cordel em nosso Estado, principalmente, em espaços de incentivo à leitura, como casas de cultura, escolas e bibliotecas”, explica Lu Vieira, cordelista da cidade São Paulo e uma das idealizadoras do Teodoras do Cordel.

Fortalecidas e engajadas, as mulheres deste coletivo têm promovido diversas ações integrativas entre cordelistas veteranas, iniciantes e simpatizantes de várias cidades do Estado. “Em qualquer segmento onde a mulher ocupa espaço, inclusive no cordel, os desafios são grandes. Unir objetivos femininos construindo um diálogo crítico e inspirador com os nossos pares, é o que buscamos em nossas atividades”, pontua Elielma Carvalho, membro e produtora do Teodoras.

SERVIÇO
Espetáculo Mulheres em Ação na arte e no cordel + Roda de conversa
,
“A Xilogravura nos Cordéis e nos Livros”, com Nireuda Longobardi
Dia e Horário: 
22/6, às 13h30
Local: Biblioteca Pública Alceu Amoroso Lima
Endereço: Rua Henrique Shaumann, 777, Pinheiros, São Paulo.
Entrada: gratuita

18 jun

Cordel, Hip Hop e Slam ganham destaque em circuito Vozes Periféricas com o coletivo feminino Teodoras do Cordel – Artevistas SP

No dia 21 de junho, às 10 horas, acontece na biblioteca pública Brito Broca, no bairro Vila Pirituba, a sexta roda de conversa do coletivo feminino estadual Teodoras do Cordel – Artevistas SP. A mesa, intitulada, “Culturas de Resistência: Culturas periféricas que resistem à ordem vigente opressora”, será ministrada pela cordelista e rapper Maria Clara Psoa, após a esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”.

A ação, faz parte do circuito Vozes Periféricas, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e percorrerá o total de dez bibliotecas, até o dia 30 de junho.

Segundo Maria Clara, a roda pretende abordar as seguintes expressões artísticas: Cordel, Hip Hop e Slam, que são expressões produzidas, principalmente, pela juventude. “Estas artes são um meio de expressão potente como também de organização, onde os encontros e rodas são fundamentais para a reflexão do cotidiano da classe trabalhadora que tem o seu tempo consumido pelo trabalho e pouco utilizado para desenvolver suas aptidões e para apreciação de arte e cultura” destaca.

Antes da roda, as cordelistas do Teodoras apresentam a esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”. Nela, será feita uma femenagem à força das mulheres negras e indígenas brasileiras e um alerta poético sobre a violência contra a mulher. As performances, são inspiradas nas três publicações coletivas do Teodoras: Justiça Violada (2021); Mulheres Negras que Marcaram a História (2022) e Mulheres Indígenas que Marcaram a História (2023).

O Coletivo Teodoras do Cordel – Artevistas SP
Fundado em 1º de julho de 2020, o coletivo é um grupo poético, artístico, literário e multicultural, que produz, promove e difunde a literatura de cordel. Um dos objetivos é o de mapear e fortalecer a produção do cordel feminino em nível estadual. “As nossas lutas cotidianas em comum, somadas as ações de difusão do coletivo, viabilizam o acesso de leitores e leitoras às obras literárias das mulheres do cordel em nosso Estado, principalmente, em espaços de incentivo à leitura, como casas de cultura, escolas e bibliotecas”, explica Lu Vieira, cordelista da cidade São Paulo e uma das idealizadoras do Teodoras do Cordel.

Fortalecidas e engajadas, as mulheres deste coletivo têm promovido diversas ações integrativas entre cordelistas veteranas, iniciantes e simpatizantes de várias cidades do Estado. “Em qualquer segmento onde a mulher ocupa espaço, inclusive no cordel, os desafios são grandes. Unir objetivos femininos construindo um diálogo crítico e inspirador com os nossos pares, é o que buscamos em nossas atividades”, pontua Elielma Carvalho, membro e produtora do Teodoras.

SERVIÇO
Espetáculo Mulheres em Ação na arte e no cordel + Roda de conversa
“Culturas de Resistência: Culturas periféricas que resistem à ordem vigente opressora”, com Maria Clara Psoa
Dia e Horário: 
21/6, às 10 horas
Local: Biblioteca Pública Brito Broca
Endereço: Avenida Mutinga, 1425, Vila Pirituba, São Paulo.
Entrada: gratuita

17 jun

“Do que fala a Mulher quando Escreve” é tema de quinta roda de conversa promovida pelo coletivo Teodoras durante o circuito Vozes Periféricas

No dia 20 de junho, às 14h30, acontece na biblioteca pública Amadeu Amaral, no bairro Vila da Saúde, a quinta roda de conversa do coletivo feminino estadual Teodoras do Cordel – Artevistas SP. A mesa, intitulada, “Do que fala a Mulher quando Escreve”, será ministrada pela cordelista Elielma Carvalho, após a esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”.

A ação, faz parte do circuito Vozes Periféricas, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e percorrerá o total de dez bibliotecas, até o dia 30 de junho.

Segundo Elielma, a roda tem como objetivo, inspirar as mulheres na arte da escrita. “Em qualquer segmento onde a mulher ocupa espaço, inclusive no cordel, os desafios são grandes. Unir objetivos femininos construindo um diálogo crítico e inspirador com os nossos pares, é o que buscamos em nossas atividades”, destaca.

Antes da roda, as cordelistas do Teodoras apresentam a esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”. Nela, será feita uma femenagem à força das mulheres negras e indígenas brasileiras e um alerta poético sobre a violência contra a mulher. As performances, são inspiradas nas três publicações coletivas do Teodoras: Justiça Violada (2021); Mulheres Negras que Marcaram a História (2022) e Mulheres Indígenas que Marcaram a História (2023).
O Coletivo Teodoras do Cordel – Artevistas SP
Fundado em 1º de julho de 2020, o coletivo é um grupo poético, artístico, literário e multicultural, que produz, promove e difunde a literatura de cordel. Um dos objetivos é o de mapear e fortalecer a produção do cordel feminino em nível estadual. “As nossas lutas cotidianas em comum, somadas as ações de difusão do coletivo, viabilizam o acesso de leitores e leitoras às obras literárias das mulheres do cordel em nosso Estado, principalmente, em espaços de incentivo à leitura, como casas de cultura, escolas e bibliotecas”, explica Lu Vieira, cordelista da cidade São Paulo e uma das idealizadoras do Teodoras do Cordel.

SERVIÇO
Espetáculo Mulheres em Ação na arte e no cordel + Roda de conversa
Do que fala a Mulher quando Escreve”, com Elielma Carvalho

Dia e Horário: 20/6, às 14h30
Local: Biblioteca Pública Amadeu Amaral
Endereço: Rua José Clóvis de Castro, S/N, Vila da Saúde, São Paulo.
Entrada: gratuita

 

14 jun

A escrita feminina no cordel é tema de quarta mesa de debates no circuito Vozes Periférica na biblioteca Camila Cerqueira César

No dia 16 de junho, às 10 horas, acontece na biblioteca pública Camila Cerqueira César, no bairro Butantã, a quarta roda de conversa do coletivo feminino estadual Teodoras do Cordel – Artevistas SP. A mesa, intitulada, “A escrita feminina no cordel, será ministrada pela cordelista, escritora e membro-fundadora do Teodoras, Lu Vieira.

A ação, faz parte do circuito Vozes Periféricas, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e percorrerá o total de dez bibliotecas, até o dia 30 de junho.

Segundo Lu Vieira, sua roda abordará sobre a importância da escrita feminina no gênero literário cordel e como sua temática empodera atualmente as pautas feministas. “Vamos fazer uma reflexão sobre as atuais representações femininas no universo do Cordel e o que essa representatividade vem impactando o cenário cordeliano, desde temática, estética e formas de divulgação”, explica.

Na ocasião, as cordelistas do Teodoras apresentarão antes da roda, a esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”. Nela, será feita uma femenageam à força das mulheres negras e indígenas brasileiras e um alerta poético sobre a violência contra a mulher. As performances, são inspiradas nas três publicações coletivas do Teodoras: Justiça Violada (2021); Mulheres Negras que Marcaram a História (2022) e Mulheres Indígenas que Marcaram a História (2023).
O Coletivo Teodoras do Cordel – Artevistas SP
Fundado em 1º de julho de 2020, o coletivo é um grupo poético, artístico, literário e multicultural, que produz, promove e difunde a literatura de cordel. Um dos objetivos é o de mapear e fortalecer a produção do cordel feminino em nível estadual. “As nossas lutas cotidianas em comum, somadas as ações de difusão do coletivo, viabilizam o acesso de leitores e leitoras às obras literárias das mulheres do cordel em nosso Estado, principalmente, em espaços de incentivo à leitura, como casas de cultura, escolas e bibliotecas”, explica Lu Vieira.

Fortalecidas e engajadas, as mulheres deste coletivo têm promovido diversas ações integrativas entre cordelistas veteranas, iniciantes e simpatizantes de várias cidades do Estado. “Em qualquer segmento onde a mulher ocupa espaço, inclusive no cordel, os desafios são grandes. Unir objetivos femininos construindo um diálogo crítico e inspirador com os nossos pares, é o que buscamos em nossas atividades”, pontua Elielma Carvalho, membro e produtora do Teodoras.

SERVIÇO
Espetáculo Mulheres em Ação na arte e no cordel + Roda de conversa

A escrita feminina no cordel”, com Lu Vieira

Dia e Horário: 16/6, às 10 horas
Local: Biblioteca Pública Camila Cerqueira César
Endereço: Rua Valdemar Sanches, 41, Butantã, São Paulo.
Entrada: gratuita

14 jun

As festas juninas, por Tito 7ª B

A Mãe olhou para a Professora, a Professora olhou para o Menino e o Menino continuava olhando para o chão. “De onde teria saído aquela história tão estupefata e que havia criado este bafafá desnecessário?”, questionava a Senhorita Rosangela, responsável pela Direção do Educandário Santa Emília de Rodat, localizado no distrito da Serra da Cachemira, em Santa Cruz do Capibaribe, Agreste de Pernambuco. A professora, Senhorita Rosangela, era quase uma “Irmã”, ou melhor, todos a consideravam uma “Irmã” mesmo. Ela apenas não usava hábito, muitas freiras já não faziam mais, principalmente naquele específico ano em que, pela primeira vez na história nordestina, uma escola iria ter turmas mistas. Isto é, turmas integradas compostas de meninos e de meninas juntos. O fato foi até noticiado na Rádio Cantarino, e a Senhorita Rosangela deu uma entrevista que até hoje é comentada por todos. Ao mesmo tempo que a população confiava em tudo que a entidade promovia no Distrito, assuntavam se haveria controle das crianças e adolescentes nessas turmas mistas, bem como se haveria segura preservação da ordem e dos bons costumes, lembrando que viviam em uma comunidade seguidora da organização moral e cívica brasileira.

Senhorita Rosangela era uma pessoa muito bem quista pela grande maioria das pessoas do lugar. As raras encrenqueiras questionavam apenas, o porquê ela nunca havia se casado, ou nunca havia desejado filhos, ou ter vivido qualquer relacionamento com homens, ou mesmo com mulheres. Até mesmo em suas viagens anuais à Europa, para formações e atualizações pedagógicas, nunca se soube, ou pelo menos nunca se descobriu nenhuma evidência, ou quaisquer indícios sobre sua intimidade com qualquer pessoa, de qualquer gênero ou biologia. Quanto fato, fato mesmo, era o seu sucesso à frente do Educandário e suas realizações instrutivas junto à região rural.

A única história de sua vida conhecida, fora revelada quando tomou posse na direção institucional, através de uma reportagem afixada no mural da entrada da escola. Replicada tamanhas vezes, a matéria informa que Rosangela descendia de ciganos alfaiates da Paraíba e que migraram para Recife em busca de recursos. Anos depois, a família viajou para Vertentes, onde estruturaram uma pré-produção de costuras finas para comercialização na Feira da Sulanca, em Santa Cruz do Capibaribe. Anginha, como era chamada desde infância, era filha única e ajudava seus pais em tudo, principalmente alfabetizando-os com todos os saberes que adquiria na sala de aula. A família prosperou e quando Anginha tornou-se adolescente, foi realizar seu sonho de estudar na capital, ingressando na Faculdade de Filosofia de Recife(FAFIRE), no curso de Magistério, e logo após fez a licenciatura em Letras e Pedagogia.

Seguindo os passos de Paulo Freire, Rosangela idealizava terminar seus estudos e abrir uma escolinha infantil em Vertentes mesmo. Porém, com a chegada da Congregação de Santa Emília de Rodat à Santa Cruz do Capibaribe, ela decide ingressar na instituição francesa sendo contratada como professora primária, e nesta se adapta até a conquista do cargo de direção. Essa era a história oficial, publicada em português e em francês pela Congregação. E que de jeito nenhum abrandava o imaginário popular, rotineiramente alimentado por variadas versões das rotinas “pecaminosas” da Senhorita Rosangela.

Enquanto escutava as lamentações da Mãe, no caso Dona Carmen, e do Menino, no caso Tito, 7ªB, Rosangela lembrava de sua oração de agradecimento pelo desafio em assumir as sétimas séries, as conhecidas salas dos “Infernais”. Quando arguida sobre essa nova demanda, ela respondeu que ainda continuava com a sua missão de se dedicar inteiramente a educação dos necessitados. E realmente, havia uma necessidade latente. “Os Infernais” passaram a ser sua reponsabilidade quando Irmã Maria Antônia, depois de um aperreio dos maiores em sala, caiu da escada do segundo andar e quebrou as duas pernas, em uma das dezenas de tentativas de pegar Pedro Ivo com a boca na botija. Infelizmente, a operação Mata Hari lhe custou dezesseis meses de afastamento. Estava na hora de Rosangela acabar com essa arenga, e reestruturar esse caldeirão de hormônios pulsantes. E isso era o que Ela mais adorava fazer, estudar pessoas e provocar transformações através de observações críticas, bem melhor que um casamento.

Escutava Dona Carmen comentar sobre os exercícios anteriores, os trabalhos de “arte”, as pesquisas “científicas” e tantos outros estudos solicitados nos últimos meses. “Coisa de gente da pá virada. E este último então, provocou uma bagaceira na vizinhança toda”, reclamava a Mãe, que exigia explicações sobre as implicações pedagógicas do trabalho. O caso é que Senhorita Rosangela havia solicitado às sétimas séries uma redação sobre os festejos juninos, sobre os santos padroeiros do mês e as curiosidade das festas. Porém a professora pediu que as estudantes e os estudantes pesquisassem além da biblioteca e dos jornais da banca, além dos fatos, das datas verídicas,  pediu para conversarem com seus pais, familiares, amigos e escrevessem sobre as histórias, experiências e momentos  guardados na memória dos pesquisados. E assim Tito fez.

 

EDUCANDÁRIO SANTA EMÍLIA DE RODAT

Santa Cruz, 13 de junho de 1973

Aluno: Benedito Santos Filho

Série: 7ª Turma: B

Professora: Senhorita Rosângela Velásquez

Dever de casa: Redação sobre as festas juninas

 

SANTO ANTÔNIO, SÃO JOÃO e SÃO PEDRO

“Eu sou Tito, Benedito, tenho 14 anos e estudo no Educandário Santa Emília de Rodat. A nossa professora, digo nossa, porque ela nunca se casou para se dedicar apenas a nós, crianças e adolescentes, e isso é muito bom. Ela é uma professora arretada. Ela tem um jeito diferente. Minha Mãe diz que ela é lé-lé-da-cuca. Eu não acho, Senhorita Rosangela é legal pra chuchu. Ela veio para nossa turma em março desejo que fique para sempre. No mesmo dia, Regina perguntou sobre a arte da Semana Santa e ela respondeu que não ia ter mais nenhum concurso de colagem de algodão ou bordado em ponto cruz,  a sala iria organizar uma peça sobre o que as pessoas entendiam por “transformação”. Mas a bagunça só começou mesmo quando ela disse para conversarmos com nossos irmãos menores sobre a extinção do Coelho da Páscoa. Foi um reboliço só e daí veio o susto e o barulho! “TEBEIII”! Quando vimos no fundo da sala Pedro Ivo com a cadeira quebrada rolando de rir. Todos mangaram dele e rimos juntos. Isso nunca tinha acontecido antes. Todo mundo se divertindo junto.

A primeira vez que Senhorita Rosangela falou diretamente comigo, foi quando me perguntou por que meu apelido era Tito e não Dito? “Quando eu era pequeno eu me chamava assim, eu não conseguia dizer Dito, e ficou Tito mesmo.” “Tu tens olhos de curioso, isso é bom”, ela disse e eu fiquei muito feliz, senti um alívio no peito. Irmã Maria Antônia nunca falou comigo assim, nem de jeito nenhum.  Eu estava com muito medo de estudar esse ano com as meninas. Os primeiros meses foram difíceis, mas agora está bem melhor com a Senhorita Rosangela. Só  encontrávamos com as meninas quando havia compromisso de festa, para formarmos pares, dançarmos ou realizarmos alguma gincana. Em junho era assim que acontecia para formar as quadrilhas juninas. Tudo muito acertado, ensaiado e os pares escolhidos pelas Irmãs. Este ano, Senhorita Rosangela disse que poderíamos conversar e escolhermos por nós mesmos nossos pares e não tem problema se ficar menina com menina e menino com menino. E que temos: “maturidade para decidirem isso. E que é importante para seus desenvolvimentos como pessoa adulta”. Eu decorei e anotei no final de meu caderno, para sempre falar isso quando meus pais disserem que sou abestado, estopô, leso, gota-serena. Senhorita Rosangela pediu para escrevermos sobre as festas e é preciso caprichar para que ela se orgulhe de mim e Aninha também. Eu queria saber da vida dos santos, antes de serem santos.

Eu fui falar com meu Pai logo que escutei o caminhão de leite encostando no terreiro. Com meu Pai era assim, tinha que pegar Ele “quente“, porque no outro dia, quando Ele acordava, ficava muito sério e caladão. Perguntei sobre Santo Antônio, São João e São Pedro. Ele devia saber tudo sobre isso, já que tinha um chaveiro com uma cruz e com a imagem de Nossa Senhora Aparecida. E assim Ele respondeu: “Filho, sempre teve uma fogueira, uma palhoça bonita, um altar montado com as imagens dos santinhos. A povaria enfeitada, lorde e elegante, passada à ferro-em-brasa. Desde Seu Bisavô, se tem um dia especial para a organização da festa e a feitura das comidas. Se ajuntava todo mundo no terreiro escolhido.  As mulheres ralando milho para pamonha, canjica, bolo. Munguzá descansando no leite. Os jovens com a decoração guaribada de bandeirinhas e os mais velhos na montagem da fogueira mais bonita da região…” Então Ele parou de falar, levantou e caiu na cama. Pronto foi isso com o meu Pai.

Esperei o dia seguinte para falar com a minha a Mãe. Primeiro precisava saber se Ela estava bem, porque às vezes a beberagem de meu Pai, era descontada no “lombo” dela e só perto do almoço Ela ficava melhor.  O que eu queria saber era sobre os Santos. Porque primeiro vinha o santo para depois existir a festa e era essa minha curiosidade. E eu precisava fazer o que Senhorita Rosangela dizia:” Alimente a sua curiosidade, ou sofra depois”. Bem o que eu sabia era que Santo Antônio, é comemorado dia 13, mas fazemos a festa na véspera, 12. São João é dia 24, mas fazemos a festa na véspera, 23. E que São Pedro é dia 28, mas fazemos a festa na véspera, 29. Dia do Santo Antônio é dia dos Namorados, por que? Eu tinha certeza que minha Mãe sabia dizer. Ela era a conversadeira do arruado. Sabia da vida de todo mundo, dos casais, de quem estava namorando, ou quem tinha amante. Para minha Mãe, Senhorita Rosangela tem um caso escondido com uma namorada em Recife. E que ela encontra todas as vezes que volta de Paris. Com certeza minha Mãe saberia me ajudar com Santontonho.

Poxa. Espero que a Senhorita Rosangela não fique decepcionada comigo. Mas a minha Mãe estava com as suas famosas “enxaquecas” e não saiu do quarto o dia inteiro. E eu resolvi ir para rua, escrever à sombra do ingazeiro, escutando João-Chique-Chique soltar o pio. Eu sempre gostei muito de ficar olhando o céu e de dar forma a todas as nuvens no céu. Ficar aqui na ribanceira do quintal, criando histórias de heróis e vilões. Na maioria do ano o céu está bem azul, esturricado de sol. Mas nessa época do ano, é a que eu mais gosto. Tem mais nuvem no céu e eu posso contar todas as histórias que eu quiser. As nuvens pareciam carneirinhos pulando e eu lembrei de São João, São João do Carneirinho. Qual seria a verdadeira história de São João? Uma hora ele aparecia como criança outra como um velho. O que foi que aconteceu em sua vida de criança, ele brincava de quê e com quem? E Santantonho e São Pedro? Eles gostavam de alguma menina e podiam namorar? Será que tinha alguma coisa escrita em algum lugar sobre isso? Lembrei quando perguntei a Irmã Maria Antônia sobre o que Jesus fez entre 12 e 33 anos, ela deu um grito de “cala a boca Tito”, que vem no meu ouvido até agora. Diacho, ninguém me disse nada que eu achasse interessante de contar sobre os Santos.

Para respeitar o título de minha redação, eu resolvi escrever só o que sei e o que eu acho que sei. O que acho que sei é que os Santos devem ter sido bons amigos. São João era uma pessoa muito rica, porque sempre foi o Dono da Festa e montador de arraial e das quadrilhas. Santo Antônio era seu encarregado de organizar os casamentos, dar conta das comidas e das bebidas. E São Pedro era o responsável pelo lugar das festas, e controlava a portaria, os convites e os ingressos do Arrastapé. Os três organizaram uma festa no passado e que deu certo e assim foi passando os anos até chegar hoje.

FIM.

P.S: Essa era a ideia de minha redação, a minha invenção, que nunca aconteceu, mas quem sabe um dia pode acontecer. Senhorita Rosangela disse para que escrever o que sonhávamos de noite. Eu sonho o tempo todo. Este é um sonho para Santo Antônio me dar uma ajuda.

Em meu sonho minha Rainha do Milho era Aninha. Ai, Aninha. Aninha Rainha do Milho e eu seria o Rei da Cocada Preta. Que afoiteza! Aninha, vestida de branco e eu de terno florido. Quem comandava a Quadrilha da escola toda, era eu e Aninha. E faríamos nossos próprios passos. Nosso Túnel seria uma beleza. Todos nos seguindo no Galope cruzando o terreiro. “Olha a chuva, passou”. Aninha, minha Rainha, comigo no beija-flor, puxando o Desfile das Damas, armando comigo o Caracol e seguindo o Passeio na Roça no mundaréu das nuvens. A cada passo o perfume dos cabelos cacheados de Aninha tomariam conta de salão e nos casaríamos no céu.

Aninha disse que ia fazer simpatia para Santantonho. Ai como eu queria que Aninha visse meu rosto formado com as gotas de vela na bacia virgem. Queria que fosse meu nome que saísse marcado na faca enfiada na bananeira às seis da tarde. Queria tanto que Aninha quando fosse rezar a “Salve Rainha” e na hora do “mostrai”, Aninha sonhasse comigo.

Mas Aninha só quer saber de Tonho. Aquele abestalhado que num sabe nada de matemática, nem eu. Mas eu sei mais de português! Queria que São Pedro abrisse a cabeça dela e colocasse a minha imagem em sua mente seu coração batesse por mim. Queria que ela acordasse de manhãzinha com o desejo de pegar goiaba escondida na Fazenda Acauã e de ficar na ribanceira comigo dando forma as nuvens e dando uma bicotinha de vez em quando.  Aninha, se a gente casasse, será que eu seria um bom esposo, será que eu seria um bom pai? Que atrevimento meu, Aninha, ficar pensando em teu futuro sem tu saberes de nada. Sem tu nem mesmo saberes que eu gosto tanto de tu. E sem nem saber se eu mesmo te mereço. E o que seria da gente depois dessa Quadrilha das nuvens?

FIM 2.

Depois de ler em voz alta o trabalho de Tito, Senhorita Rosangela percebeu as lágrimas de Dona Carmem. A fera que havia entrado em sua sala com pedras na mão, poucos minutos antes, agora chorava copiosamente. Ela não sabia ler direito, tinha pouca ou quase nenhuma formação primária e tinha sabido sobre o texto por uma prima do filho, que escutou a leitura no dia da apresentação na escola.

Tito não entendia o que estava se passando, mas sabia que sua professora iria conversar com ele e esclarecer a reação de sua Mãe, visivelmente amansada. Tudo seria explicado no momento certo. Ele confiava na professora. Tudo seria resolvido sem pressa e sem a moral do “cinturão”.

10 jun

Viva la vida, Isa Almeida!

Celebrações de ciclos de vida. Há quem não goste na fase adulta, mas na infância, dificilmente uma criança rejeite a possibilidade de um “parabéns pra você” com família e amigos não é mesmo?

Ano passado, quando minha menina mais velha, Isabella, havia acabado de completar sete anos, mal tinha terminado a celebração, rapidamente ela expressou:
– Mamãe, próximo ano quero a Frida na minha festinha!
– É mesmo filha, e por quê?
– É que um dos meus livros preferidos do clube de leitura Minha Pequena Feminista é o dela sabe? Ela também é muito colorida. E eu adoro um colorido! Ah mãe, e você sabe que eu quero ser pintora e desenhista quando eu crescer né? Frida amava animais, igual a mim. E macacos mamãe, como eles são engraçadinhos! Tem também, o cordel da tia Edimaria, que é sobre a Frida e eu acho muito legal. E a história da Frida no podcast Vem Ouvir Essa História , eu adoro ouvir! Podemos fazer mamãe?

Ah, universo das histórias narradas, escritas, lidas, ouvidas, sentidas….como és importante na construção da vida de um ser humano…
– Tá certo filha. Muito bem explicado. Próximo ano a gente conversa mais sobre isso!

E então, chegou os oito anos da menina. O pensamento dela permaneceu e, com simplicidade, fomos trazendo as referências que ela mesmo ia me falando e inserindo no seu dia especial. Com lençóis, transformamos sua cama casinha, na famosa Casa Azul da Frida Kahlo, com direito a galeria de arte, com algumas telas da pintora. Os cordéis da Tia Edi, também estavam lá em destaque: Frida, uma Infância em Cores. A meninada adorou. A boneca da Frida em machê produzida pela amiga, artista plástica, Denna Sossai , foi sucesso. Também criamos um espaço para as “telas” da aniversariante.


– Meu nome de pintora é Isa Almeida mamãe!
– Tá certo filha, é só assinar no rodapé da sua pintura.
Ainda teve oficina de argila e tiara de flores. Pintura de fridinhas e caveirinhas, impressas pela amiga e vizinha, tia Lêda. Num piquenique gostoso no quintal, lanchinhos, cantorias, danças (sem Tik Tok) e desfile de fantasias diretamente do baú encantado, com princesas, bruxa, ladybug. Brincaram de casinha, na casa azul e depois, na pequena varanda do sobrado, com direito a parabéns com as bonecas. Da esquina era possível ouvir a empolgação dessas meninas! E as brincadeiras de rua não puderam faltar. As preferidas desta idade: pega-pega, esconde-esconde, amarelinha e muitas pedaladas de bicicleta. A gritaria da mais pura felicidade foi grande. Foi tanta coisa, que, em muitos momentos, a fotografia foi deixada de lado porque, viver tudo isso, era realmente o que mais importava. Uma tarde colorida, divertida, cheia de amorosidade, com aquelas que dividem diariamente com Isabella, sentimentos puros e genuínos que só essa fase é capaz de despertar.

Fim do dia. Vizinhança amiga chega. Comemos e bebemos guloseimas pecaminosas, papeamos e, eis que de repente, não é que Frida Kalho resolve descer dos planos celestiais e visitar a menina Isabella?

– Viva la vida pessoal!
– Mamãe?
Dou uma piscadinha cúmplice para ela.
– Frida, que bom que você veio!
Recebo um abraço gostoso. Obrigada a minha amiga Edimaria pelo empréstimo do seu vibrante figurino para fortalecer a performance  de uma mãe à plateia mais importante dela. E é chegada a hora dos parabéns!

Ah, meus oito anos…será que ela vai se lembrar desta época com essa nostalgia gostosa? No que depender de mim e do pai, esperamos que sim! Acredito que, na maioria das vezes, é no simples que está a verdadeira felicidade. Mas, são nos detalhes criativos que estão as mais belas memórias! E é isso que busco sempre nas celebrações de ciclos de vida das minhas meninas. Mais uma vez, este ano, vencendo todas as adversidades, espero ter conseguido fincar no coração de Isabella, boas e felizes recordações! Feliz 8 anos, Isa Almeida! Viva la vida!

Doce, alegre e brincalhona
Das irmãs, uma companheira
Isabella é puro amor
Delicada e faladeira,
Oito anos da sua vida
De uma infância bem vivida,
Bem feliz e bem arteira!

Te amo meu amor! Hoje e sempre e para sempre!
Sua mamãe,
Dani Almeida

08 jun

A Evolução estética do cordel é destaque em roda promovida pelo Teodoras no circuito Vozes Periféricas

No dia 15 de junho, às 14 horas, acontece na biblioteca pública Marcos Rey, no bairro Jardim Umarizal, a terceira roda de conversa do coletivo feminino estadual Teodoras do Cordel – Artevistas SP. A mesa, intitulada, Evolução estética do cordel: capas e textos”, será ministrada pela cordelista e escritora, Edimaria, após a esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”.

A ação, faz parte do circuito Vozes Periféricas, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e percorrerá o total de dez bibliotecas, até o dia 30 de junho.

Segundo Edimaria, a roda tem como objetivo, levar conhecimento para todas as pessoas interessadas neste assunto “Esta mesa é para, no mínimo, abrir um canal para a curiosidade. Conhecimento do novo é sempre instigante e esse tipo de encontro é importante para se emitir opiniões e buscar o aprendizado através das perguntas”, destaca.

Antes da roda, as cordelistas do Teodoras apresentam a esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”. Nela, será feita uma femenageam à força das mulheres negras e indígenas brasileiras e um alerta poético sobre a violência contra a mulher. As performances, são inspiradas nas três publicações coletivas do Teodoras: Justiça Violada (2021); Mulheres Negras que Marcaram a História (2022) e Mulheres Indígenas que Marcaram a História (2023).

O Coletivo Teodoras do Cordel – Artevistas SP

Fundado em 1º de julho de 2020, o coletivo é um grupo poético, artístico, literário e multicultural, que produz, promove e difunde a literatura de cordel. Um dos objetivos é o de mapear e fortalecer a produção do cordel feminino em nível estadual. “As nossas lutas cotidianas em comum, somadas as ações de difusão do coletivo, viabilizam o acesso de leitores e leitoras às obras literárias das mulheres do cordel em nosso Estado, principalmente, em espaços de incentivo à leitura, como casas de cultura, escolas e bibliotecas”, explica Lu Vieira, cordelista da cidade São Paulo e uma das idealizadoras do Teodoras do Cordel.

Fortalecidas e engajadas, as mulheres deste coletivo têm promovido diversas ações integrativas entre cordelistas veteranas, iniciantes e simpatizantes de várias cidades do Estado. “Em qualquer segmento onde a mulher ocupa espaço, inclusive no cordel, os desafios são grandes. Unir objetivos femininos construindo um diálogo crítico e inspirador com os nossos pares, é o que buscamos em nossas atividades”, pontua Elielma Carvalho, membro e produtora do Teodoras.

SERVIÇO
Espetáculo Mulheres em Ação na arte e no cordel + Roda de conversa
Evolução estética do cordel: capas e textos com Edimaria
Dia e Horário: 15/6, às 14 horas
Local: Biblioteca Pública Marcos Rey
Endereço: Avenida Anacé, 92, Jardim Umarizal, São Paulo.
Entrada: gratuita

04 jun

Teodoras fala sobre cordel e cura interior em roda de conversa na biblioteca Álvares de Azevedo

No dia 7 de junho, às 14 horas, acontece na biblioteca pública Álvares de Azevedo, no bairro Vila Maria, a segunda roda de conversa do coletivo feminino estadual Teodoras do Cordel – Artevistas SP. A mesa, intitulada, Cordel como ferramenta no processo de cura interior”, será ministrada pela cordelista e escritora, Grazi Barduco, após a esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”.

A ação, faz parte do circuito Vozes Periféricas, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e percorrerá o total de dez bibliotecas, até o dia 30 de junho.

https://teodorasdocordel.com.br/integrantes/#Graziela Barduco

Segundo Grazi, a roda tem como objetivo, destacar a potência terapêutica da escrita como ferramenta para a cura. “Compartilhar com o público algo que de certa forma ajudou a salvar minha vida é muito gratificante. Espero inspirar e fortalecer alguém que possa estar passando pelo mesmo que passei”, pontua.

Já na esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”, que antecederá a mesa, as cordelistas do Teodoras, femenageam a força das mulheres negras e indígenas brasileiras e denunciam a violência contra a mulher. As performances, são inspiradas nas três publicações coletivas do Teodoras: Justiça Violada (2021); Mulheres Negras que Marcaram a História (2022) e Mulheres Indígenas que Marcaram a História (2023).


O Coletivo Teodoras do Cordel – Artevistas SP

Fundado em 1º de julho de 2020, o coletivo é um grupo poético, artístico, literário e multicultural, que produz, promove e difunde a literatura de cordel. Um dos objetivos é o de mapear e fortalecer a produção do cordel feminino em nível estadual. “As nossas lutas cotidianas em comum, somadas as ações de difusão do coletivo, viabilizam o acesso de leitores e leitoras às obras literárias das mulheres do cordel em nosso Estado, principalmente, em espaços de incentivo à leitura, como casas de cultura, escolas e bibliotecas”, explica Lu Vieira, cordelista da cidade São Paulo e uma das idealizadoras do Teodoras do Cordel.

Fortalecidas e engajadas, as mulheres deste coletivo têm promovido diversas ações integrativas entre cordelistas veteranas, iniciantes e simpatizantes de várias cidades do Estado. “Em qualquer segmento onde a mulher ocupa espaço, inclusive no cordel, os desafios são grandes. Unir objetivos femininos construindo um diálogo crítico e inspirador com os nossos pares, é o que buscamos em nossas atividades”, pontua Elielma Carvalho, membro e produtora do Teodoras.

SERVIÇO
Espetáculo Mulheres em Ação na arte e no cordel + Roda de conversa
“Cordel como ferramenta no processo de cura interior”, com Graziela Barduco
Dia e Horário: 7/6, às 14 horas
Local: Biblioteca Pública Álvares de Azevedo
Endereço: Praça Joaquim José da Nova, S/N, Vila Maria, São Paulo.
Entrada: gratuita

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