Visite nossas redes sociais

23 ago

Sonhos que me Assombram

Essa noite eu sonhei que uma criança me falava que eu estava “super gorda”.

Acordei mal com isso, afinal crianças não mentem, mesmo as de um sonho!

Devo estar mesmo, já que tive um filho e estou na faixa dos 40.

O fato é que essa não aceitação do corpo sempre me deixou muito mal.

Eu sempre tive o corpo curvilíneo e sei que nunca serei magérrima, e vira e mexe sofro horrores com uma série de pensamentos relacionados a isso.

É tão triste a gente custar a se aceitar e viver rejeitando aquilo que é nosso, a nossa essência.

Quando eu era mais jovem e trabalhava como modelo, ainda lidava com o agravante de não ser alta. Muitas das minhas colegas de trabalho me olhavam como se eu fosse uma aberração e não entendiam como eu podia estar em uma grande agência não sendo alta e magra.

Esses dias, passeando pela série “Verdades Secretas”, tudo isso começou a voltar à minha cabeça. Fiquei me perguntando como consegui conviver por tantos anos com pessoas tão diferentes de mim.

Sim, eu sei que o diferente agrega, nos ensina, nos amadurece. Mas o parecido é tão mais aconchegante, tão mais acolhedor. Talvez seja porque em minhas relações pessoais eu em geral venha vivenciando essa sensação de aconchego é que tenha conseguido suportar o oposto no âmbito profissional.

Enfim, o fato é que não é nem um pouco fácil a gente se aceitar, ainda mais no contexto sociocultural no qual fomos criadas e no qual estamos inseridas. E eu, passando dos 40 anos, tenho sim essa dificuldade gigante de me acolher, me aprovar, me validar, me assumir, me perdoar… É um imenso exercício diário.

E sigo na luta, dia a dia, inclusive quado acordo assombrada pelos meus sonhos, bem como sufocada pelos meus mais profundos e sombrios pensamentos.

 

E vamos de poesia, para espantar os maus “espíritos”:

 

Destas lógicas estranhas
Que me deixam aperreada
Cá soluço amargurada
Com dois rasgos nas entranhas
Quase vejo minhas banhas
Soluçando por perdão
Por fugirem do padrão
Enfiado goela abaixo
E não fique tão embaixo
Se não quer virar sabão.

 

Um abraço,

Graziela Barduco.

25 jul

Teodoras celebra 3 anos de fundação em sarau virtual nesta sexta-feira

Nesta sexta-feira, dia 28 de julho, a partir das 20 horas, o coletivo Teodoras do Cordel Artevistas SP realiza um grande Sarau festivo em celebração aos seus três anos de fundação. O evento será totalmente online, transmitido ao vivo e de forma simultânea nas redes do coletivo: www.youtube.com/teodorasdocordelsp e www.facebook.com/teodorasdocordelsp.

Na oportunidade, as artistas e cordelistas integrantes do coletivo e outras mulheres simpatizantes do grupo apresentarão performances especiais de cordéis, música, contação de histórias, poemas e canções com temáticas voltadas as bandeiras de luta do coletivo tais como: o combate à violência contra a mulher, autoconhecimento, cura interior, ancestralidade feminina, combate ao machismo e ao racismo, desafios da maternidade e vida profissional, dentre outros assuntos.

A ação, também contará com a participação especial das mulheres cordelistas residentes no Nordeste e apoiadoras do coletivo, são elas: Tonha Mota (RN), Izabel Nascimento (SE), Anne Karoline (PB) e Graciele Castro (PE).

 

Sobre o Coletivo Teodoras do Cordel – Artevistas SP

O coletivo feminino Teodoras do Cordel – Artevistas SP é um grupo poético, artístico, literário e multicultural, que produz, promove e difunde a literatura de cordel (reconhecido em 2018 como Patrimônio Imaterial do Brasil pelo IPHAN), desde 1º julho de 2020.

Tem como um dos seus principais objetivos, mapear a produção feminina do cordel no Estado de São Paulo, e ainda, fortalecer essa escrita promovendo ações integrativas entre cordelistas veteranas, iniciantes e simpatizantes, por meio de saraus, oficinas, rodas de conversa, clubes de leitura, produção de cordéis coletivos, grupos de estudos, pesquisas, formação de leitores, entre outras atividades.

O grupo, possui três obras coletivas publicadas: Justiça Violada (2021 – Editora Cordelaria Castro), Mulheres Negras que Marcaram a História (2022 – Editora Areia Dourada) e Mulheres Indígenas que Marcaram a História (2023 – Editora Areia Dourada).

Saiba mais sobre as obras coletivas do Teodoras clicando AQUI

20 jul

Teodoras em ação, Poesia e sentimento.

Amores e Amoras

Julho é mês de celebração!

Nosso coletivo está fazendo aniversário. São 3 anos de encontros, lutas, conquistas e poesias. Para celebrar este novo ciclo, presenteio o Coletivo com minha poesia gratidão, fecunda da sororidade feminina, vivenciada por mim, neste celeiro de saber, denominado TEORORAS DO CORDEL SP.

Teodoras em ação
Poesia e sentimento,
Escritoras antenadas
Registram o movimento
Do sucesso feminino,
E também seu sofrimento.

Um coletivo engajado
Que usa escrita para expor,
Lutas emancipatórias
Defendendo com fervor,
O direito de vivermos
Livres e com esplendor.

Parabéns as cordelistas
Que fortalecem a ação,
De preservar o Cordel
De qualquer limitação,
Elevando a poesia
Melhor forma de expressão.

Obrigada por fazerem
Minha escrita transcender,
Em páginas de cordéis
Que ressoam o saber.
Agradeço as cordelistas
Por escritora, hoje ser.

Toda gratidão ao Coletivo feminino Teodoras do Cordel Artevistas SP, pelas ações realizadas em prol da literatura, por honrarem a história do Cordel – patrimônio imaterial cultural brasileiro.

Parabéns por cada ano vivido, por enaltecer a escrita e vida de Mulheres que marcam, marcaram e marcarão a história do Brasil.

Para conhecer nossa caminha cordelistica, leiam nossas obras Coletivas:

Justiça Violada- publicada em 2020 pela Cordelaria Castro
Mulheres Negras que marcaram a história – publicada em 2021- 1ª Edição pela Editora Coqueiro, em 2022 -2ª edição pela Editora Areia Dourada
Mulheres Indígenas que Marcaram a História- publicada em 2022, pela Editora Areia Dourada

Vida longa ao Cordel Feminino.

Lu Vieira

11 jul

Pessoas extremamente egocêntricas e narcisistas: o mal que muitas vezes consegue se camuflar.

Sou dessas que movo mundos e fundos pra ajudar um coleguinha, sempre fui. Mas ultimamente passei a relacionar boa parte dessas ações com ser  um tanto “idiota” dos outros.  Explico.
Normalmente eu vasculho as coisas até descobrir como funcionam, “meto as caras” (amo essa expressão, inclusive pq só tenho uma cara pra meter, rs!) e vamo que vamo. Dando certo, vou passando as manhas adiante, de mão e mão e é uma delícia qdo vai dando certo pra todo mundo também.
E nem é um bicho de sete cabeças, é que sou fuçadora compulsiva mesmo e um tanto cara de pau.
Bem, não há sentimento melhor do que ver um amigo realizando um sonho daquele que você pode de alguma forma dar um leve empurrãozinho. Chega a ser melhor do que realizar um próprio sonho seu.
Pois bem, há um tempo percebi que podia contribuir com um conhecido em sua jornada na publicação de um livro. Dei todos os caminhos, apresentei as editoras que achei que teriam a ver com seu estilo de escrita, quais textos seriam interessantes entrarem na coletânea, me interessei pelo projeto gráfico e não, não fui entrona! Tudo isso ele ia me pedindo e eu o ia encaminhando.
Ele chegou a me convidar para fazer uma apresentação/prefácio que acabou virando orelha. Eu não sabia o prazo em que precisava entregar este texto. Então na semana em que estava parindo o meu bebê, eu o enviei este texto  por e-mail, explicando que como estava com a bolsa quase para romper, não queria atrasar o prazo do livro dele. Ele não me agradeceu, nem me deu um retorno se recebeu o e-mail.
Mas acabou usando o texto mesmo assim, mais para frente. A gente tem dessas…. Está parindo e está preocupada se compriu todos os afazeres antes de ir pra maternidade com a bolsa estourada. Afinal, mulher trabalha até o último segundo, né?
O livro ficou pronto, não fui convidada para ver o boneco. A ex-mulher dele tb fez um prefácio, achei que esse entraria no lugar do meu, pq ela acompanhou o processo de finalização da gráfica. Mas como minha escrita é impecável e como conquistei um papel importante enquanto escritora nesta curta carreira que está se construindo, lá estava minha orelhinha no livro.  Não tive menção especial qualquer no lançamento, claro, muita gente para ele dar atenção. Como sou muito comunicativa, fiz amizade com seus amigos, que assim como eu, transitam entre teatro e literatura. Fui embora cedo, mandei um texto o parabenizando, do qual não obtive resposta. Normal. Pra um narcisista e egocêntrico, tudo gira somente ao redor de seu próprio umbigo. E foi então que comecei a perceber o padrão: falar demais de si próprio, ter dificuldades em ouvir o outro e agir como o centro do universo.
Mudando de saco pra mala, pq se não entraria muitas cases, sacolas, polchetes, carteiras, porta cartões, bolsilhas e afins, que agora não vem ao caso, se digito meu nome no Google,  além das minha obras , aparece a dele tb em questão, pq minha humilde orelha fora usada como sinopse da mesma. E mais uma vez, a trouxa que é sempre tratada sem o menor valor pelo egocêntrico/narcisista,  o leva de carona, tendo em troca apenas o desprezo de um ser humano a milhas de alcançar o que seria o seu início de processo de evolução.

Vamos de poesia para amenizar?

Não uso da lógica costumeira
Não suporto que me categorizem
Tampouco gosto que me inferiorizem
Se usam jogo, já saio pra beira
Não faço firula, pois sou certeira
Se erram, eu sumo pra eternidade
Sou tão movida a reciprocidade
E feita de um amor que tira a calma
Rouba-me o peito e junto minh’alma
Pois na essência sou intensidade.

Um abraço,

Graziela Barduco.

24 jun

Aconteceu em uma biblioteca. Acreditam?

Hoje gostaria de  trazer-lhes uma reflexão, sem grandes pretensões, talvez enquanto uma forma de simples desabafo.
Como é de conhecimento de quem acompanha nosso coletivo Teodoras do Cordel, estamos em turnê pelas bibliotecas da cidade de São Paulo, através do projeto “Vozes Periféricas – Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”, através da secretaria da Cultura da Cidade de São Paulo, pela qual fomos contratadas.
Tem sido uma experiência maravilhosa e intensamente especial. Até o momento percorremos 7 bibliotecas de São Paulo e cada vivência tem sido única e mágica, de modo a nos dar cada vez mais garra para seguir em frente com nossa proposta e arte.
No entanto, em uma das bibliotecas agendadas para uma de nossas apresentações, a experiência foi um pouco diferente das demais.
Quando chegamos ao local, nos ofereceram um cantinho no andar de cima e nos informaram que o anfiteatro do espaço seria usado para um outro evento que aconteceria no mesmo horário do nosso. Para esse outro evento teria público, que foi previamente convidado por eles e para o nosso não haveria.
Quando deu nosso horário de início de apresentação, começamos a tocar nosso repertório e as crianças que chegavam para o outro evento rapidamente se viram envolvidas com nossa música e foram nos assistir. Então subiu uma senhora onde nos apresentávamos, nos interrompeu o show e disse que as crianças precisavam sair e descer para o outro evento que ocorreria no anfiteatro.
Bem, depois de muito conversarmos entre nós sobre mais uma aparente e gritante desvalorização da literatura de cordel, e desta vez, pasmem!, dentro de uma biblioteca, eu fiquei pensando, pensando e repensando.
Eu acredito que o triste episódio que aconteceu conosco nessa biblioteca em si, foi além de preconceito/ignorância para com o cordel, o enxergando absurdamente enquanto uma literatura menor, mesmo hoje ele sendo reconhecido como patrimônio imaterial pelo IPHAN. Foi algo além disso.
Nós estamos em um projeto lindo intitulado “Vozes Periféricas” e acho que até então só havíamos passado por bibliotecas com essa “pegada” mais “periférica” mesmo,  sabe? Seja pela localização ou pela “filosofia” da qual compartilhamos. E quando caímos em uma biblioteca num local não periférico, pq sim, esta biblioteca em questão se localizava em um local  nada  periférico, muito pelo contrário,  um local que inclusive pode ser considerado elitista e privilegiado, parece que há uma dificuldade por parte de sua equipe em acolher um projeto que se autointitula periférico.
Não podemos usar o anfiteatro pq somos periféricas? Não tivemos acesso ao público pq somos periféricas? Nos sugeriram ir à praça chamar público pq somos periféricas? (ainda teve este adendo que informo aqui).
Enfim… Fiquei pensando muito sobre isso durante essa madrugada que se passou.
Então o preconceito está mais além do que imaginávamos. Mas sigamos fortes com nossa literatura de cordel tão rica e maravilhosa e com nossa cultura periférica tão forte, incrível e resistente, detentora da mudança. E assim será!

E sigamos com poesia! Porque poesia é resistência e resistência sempre seremos!

 

No profundo oceano
Onde outrora fui jogada
Entre esta, outra braçada
Neste nado tão insano
Penso: aquilo fora um plano
Pra minh’alma sucumbir
De meu corpo então fugir
Mas a besta que me habita
Dia e noite cá transita
Faz-me rija a resistir.

 

Um abraço,
Graziela Barduco.

24 jun

Teodoras apresenta última roda do circuito pelas bibliotecas de São Paulo com o tema violência e racismo contra a mulher

No dia 30 de junho, às 15 horas, acontece na biblioteca pública José Paulo Paes, no Largo do Rosário, bairro Penha de França, a décima e última edição da roda de conversa do coletivo feminino estadual Teodoras do Cordel – Artevistas SP. A mesa, intitulada, “Violência e racismo contra a mulher: relatos e experiências”, será ministrada pelas cordelistas Cléia Silva, da cidade de Jundiaí, e Dennah Sossai, da cidade de Campinas, após a esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”.

A ação, faz parte do circuito Vozes Periféricas, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e percorrerá o total de dez bibliotecas, até o dia 30 de junho.

Segundo Cléia, a roda pretende apresentar alguns relatos de discriminação vivenciados por elas e por seus país. “Esse tema é importante para lembrarmos que a violência contra a mulher preta existe sim e precisa acabar”, destaca.  “Num pequeno círculo de pessoas, iremos avaliar a quantidade de casos vivenciados e refletir sobre o que podemos fazer no nosso dia a dia para  diminuir esses números alarmantes de violência e racismo contra nós, mulheres”, explica Dennah.

Antes da roda, as cordelistas do Teodoras apresentam a esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”. Nela, será feita uma femenagem à força das mulheres negras e indígenas brasileiras e um alerta poético sobre a violência contra a mulher. As performances, são inspiradas nas três publicações coletivas do Teodoras: Justiça Violada (2021); Mulheres Negras que Marcaram a História (2022) e Mulheres Indígenas que Marcaram a História (2023).
O Coletivo Teodoras do Cordel – Artevistas SP
Fundado em 1º de julho de 2020, o coletivo é um grupo poético, artístico, literário e multicultural, que produz, promove e difunde a literatura de cordel. Um dos objetivos é o de mapear e fortalecer a produção do cordel feminino em nível estadual. “As nossas lutas cotidianas em comum, somadas as ações de difusão do coletivo, viabilizam o acesso de leitores e leitoras às obras literárias das mulheres do cordel em nosso Estado, principalmente, em espaços de incentivo à leitura, como casas de cultura, escolas e bibliotecas”, explica Lu Vieira, cordelista da cidade São Paulo e uma das idealizadoras do Teodoras do Cordel.

Fortalecidas e engajadas, as mulheres deste coletivo têm promovido diversas ações integrativas entre cordelistas veteranas, iniciantes e simpatizantes de várias cidades do Estado. “Em qualquer segmento onde a mulher ocupa espaço, inclusive no cordel, os desafios são grandes. Unir objetivos femininos construindo um diálogo crítico e inspirador com os nossos pares, é o que buscamos em nossas atividades”, pontua Elielma Carvalho, membro e produtora do Teodoras.

SERVIÇO
Espetáculo Mulheres em Ação na arte e no cordel + Roda de conversa
,
“Violência e racismo contra a mulher: relatos e experiências”, com Cléia Silva e Dennah Sossai
Dia e Horário: 
30/6, às 15 horas
Local: Biblioteca Pública José Paulo Paes
Endereço: Largo do Rosário, 20, bairro Penha de França, São Paulo.
Entrada: gratuita

 

24 jun

O cordel e os folguedos brasileiros são temas da penúltima roda do Teodoras no circuito Vozes Periféricas em bibliotecas de São Paulo

No dia 28 de junho, às 9 horas, acontece na biblioteca pública Érico Veríssimo, no bairro Parada de Taipas, a nona edição da roda de conversa do coletivo feminino estadual Teodoras do Cordel – Artevistas SP. A mesa, intitulada, “Cordel e os folguedos brasileiros: musicalidade e cancioneiro popular”, será ministrada pela multiartista e cordelista Maria Rosa Caldas, após a esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”.

A ação, faz parte do circuito Vozes Periféricas, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e percorrerá o total de dez bibliotecas, até o dia 30 de junho.

Segundo Maria Rosa, sua roda pretende provocar no público a vivência do cotidiano criativo de uma cordelista e cantadora. Na oportunidade, a artista apresentará a poesia, as métricas e as narrativas do cordel com a musicalidade, melodias e essência do cancioneiro popular inseridos nos eventos e folguedos populares nordestinos. E ainda, as histórias de vida e obras de algumas personalidades ícones e promotoras de mesas de Glosa e do Repente sertanejo. “Através de dinâmicas criativas, a plateia vai experenciar a feitura autoral de poesias e canções. Faremos um jogo de palavras, usando papel, lápis ou caneta, com interações do fazer poesia, incrementando com melodias as criações próprias”, destaca.

Antes da roda, as cordelistas do Teodoras apresentam a esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”. Nela, será feita uma femenagem à força das mulheres negras e indígenas brasileiras e um alerta poético sobre a violência contra a mulher. As performances, são inspiradas nas três publicações coletivas do Teodoras: Justiça Violada (2021); Mulheres Negras que Marcaram a História (2022) e Mulheres Indígenas que Marcaram a História (2023).
O Coletivo Teodoras do Cordel – Artevistas SP
Fundado em 1º de julho de 2020, o coletivo é um grupo poético, artístico, literário e multicultural, que produz, promove e difunde a literatura de cordel. Um dos objetivos é o de mapear e fortalecer a produção do cordel feminino em nível estadual. “As nossas lutas cotidianas em comum, somadas as ações de difusão do coletivo, viabilizam o acesso de leitores e leitoras às obras literárias das mulheres do cordel em nosso Estado, principalmente, em espaços de incentivo à leitura, como casas de cultura, escolas e bibliotecas”, explica Lu Vieira, cordelista da cidade São Paulo e uma das idealizadoras do Teodoras do Cordel.

Fortalecidas e engajadas, as mulheres deste coletivo têm promovido diversas ações integrativas entre cordelistas veteranas, iniciantes e simpatizantes de várias cidades do Estado. “Em qualquer segmento onde a mulher ocupa espaço, inclusive no cordel, os desafios são grandes. Unir objetivos femininos construindo um diálogo crítico e inspirador com os nossos pares, é o que buscamos em nossas atividades”, pontua Elielma Carvalho, membro e produtora do Teodoras.

SERVIÇO
Espetáculo Mulheres em Ação na arte e no cordel + Roda de conversa
,
“Cordel e os folguedos brasileiros: musicalidade e cancioneiro popular”, com Maria Rosa Caldas
Dia e Horário: 
28/6, às 9 da manhã
Local: Biblioteca Pública Érico Veríssimo
Endereço: Rua Diógenes Dourado, 101, Parada de Taipas, São Paulo.
Entrada: gratuita

 

24 jun

Coletivo realiza oitava roda em projeto de circulação nas bibliotecas de São Paulo com o tema “O Feminino e a Loucura”

No dia 27 de junho, às 14h30, acontece na biblioteca pública Rubens Borba Alves de Moraes, no bairro Jardim Matarazzo, a oitava edição da roda de conversa do coletivo feminino estadual Teodoras do Cordel – Artevistas SP. A mesa, intitulada, “O Feminino e a Loucura”, será ministrada por Luciana de Paula, após a esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”.

A ação, faz parte do circuito Vozes Periféricas, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e percorrerá o total de dez bibliotecas, até o dia 30 de junho.

Segundo Luciana, a roda tem como objetivo resgatar fatos da história feminina apagadas pela hegemonia masculina, branca e heterossexual, dominantes dos registros. “Meu tema coloca em pauta um sorrateiro movimento de marginalização reservado à mulher, pontuando ações de desumanização que ratificam tal movimento e alertando para a necessidade de uma urgente alteração de postura”, destaca.

Antes da roda, as cordelistas do Teodoras apresentam a esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”. Nela, será feita uma femenagem à força das mulheres negras e indígenas brasileiras e um alerta poético sobre a violência contra a mulher. As performances, são inspiradas nas três publicações coletivas do Teodoras: Justiça Violada (2021); Mulheres Negras que Marcaram a História (2022) e Mulheres Indígenas que Marcaram a História (2023).

O Coletivo Teodoras do Cordel – Artevistas SP
Fundado em 1º de julho de 2020, o coletivo é um grupo poético, artístico, literário e multicultural, que produz, promove e difunde a literatura de cordel. Um dos objetivos é o de mapear e fortalecer a produção do cordel feminino em nível estadual. “As nossas lutas cotidianas em comum, somadas as ações de difusão do coletivo, viabilizam o acesso de leitores e leitoras às obras literárias das mulheres do cordel em nosso Estado, principalmente, em espaços de incentivo à leitura, como casas de cultura, escolas e bibliotecas”, explica Lu Vieira, cordelista da cidade São Paulo e uma das idealizadoras do Teodoras do Cordel.

Fortalecidas e engajadas, as mulheres deste coletivo têm promovido diversas ações integrativas entre cordelistas veteranas, iniciantes e simpatizantes de várias cidades do Estado. “Em qualquer segmento onde a mulher ocupa espaço, inclusive no cordel, os desafios são grandes. Unir objetivos femininos construindo um diálogo crítico e inspirador com os nossos pares, é o que buscamos em nossas atividades”, pontua Elielma Carvalho, membro e produtora do Teodoras.

SERVIÇO
Espetáculo Mulheres em Ação na arte e no cordel + Roda de conversa
,
“O Feminino e a Loucura”, com Luciana de Paula
Dia e Horário: 
27/6, às 14h30
Local: Biblioteca Pública Rubens Borba Alves de Moraes
Endereço: Rua Sampei Sato, 440, Jardim Matarazzo, São Paulo.
Entrada: gratuita

 

19 jun

“A Xilogravura nos Cordéis e nos Livros” é tema de roda de conversa no circuito Vozes Periféricas com o coletivo Teodoras

No dia 22 de junho, às 13h30, acontece na biblioteca pública Alceu Amoroso Lima, no bairro de Pinheiros, a sétima edição da roda de conversa do coletivo feminino estadual Teodoras do Cordel – Artevistas SP. A mesa, intitulada, “A Xilogravura nos Cordéis e nos Livros”, será ministrada pela cordelista e xilogravurista, Nireuda Longobardi, após a esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”.

A ação, faz parte do circuito Vozes Periféricas, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e percorrerá o total de dez bibliotecas, até o dia 30 de junho.

Segundo Nireuda, a roda tem como objetivo fazer com que o público conheça mais sobre o que é uma xilogravura e seu processo de excussão, desde o desenho, entalhe, entintamento e impressão. “Vou falar sobre a utilização da xilogravura em ilustração de livros e apresentar algumas mulheres que ilustram capas de cordéis. Também vou expor matrizes e apresentar algumas ferramentas utilizadas na confecção de uma xilogravura”, destaca.

Antes da roda, as cordelistas do Teodoras apresentam a esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”. Nela, será feita uma femenagem à força das mulheres negras e indígenas brasileiras e um alerta poético sobre a violência contra a mulher. As performances, são inspiradas nas três publicações coletivas do Teodoras: Justiça Violada (2021); Mulheres Negras que Marcaram a História (2022) e Mulheres Indígenas que Marcaram a História (2023).
O Coletivo Teodoras do Cordel – Artevistas SP
Fundado em 1º de julho de 2020, o coletivo é um grupo poético, artístico, literário e multicultural, que produz, promove e difunde a literatura de cordel. Um dos objetivos é o de mapear e fortalecer a produção do cordel feminino em nível estadual. “As nossas lutas cotidianas em comum, somadas as ações de difusão do coletivo, viabilizam o acesso de leitores e leitoras às obras literárias das mulheres do cordel em nosso Estado, principalmente, em espaços de incentivo à leitura, como casas de cultura, escolas e bibliotecas”, explica Lu Vieira, cordelista da cidade São Paulo e uma das idealizadoras do Teodoras do Cordel.

Fortalecidas e engajadas, as mulheres deste coletivo têm promovido diversas ações integrativas entre cordelistas veteranas, iniciantes e simpatizantes de várias cidades do Estado. “Em qualquer segmento onde a mulher ocupa espaço, inclusive no cordel, os desafios são grandes. Unir objetivos femininos construindo um diálogo crítico e inspirador com os nossos pares, é o que buscamos em nossas atividades”, pontua Elielma Carvalho, membro e produtora do Teodoras.

SERVIÇO
Espetáculo Mulheres em Ação na arte e no cordel + Roda de conversa
,
“A Xilogravura nos Cordéis e nos Livros”, com Nireuda Longobardi
Dia e Horário: 
22/6, às 13h30
Local: Biblioteca Pública Alceu Amoroso Lima
Endereço: Rua Henrique Shaumann, 777, Pinheiros, São Paulo.
Entrada: gratuita

18 jun

Cordel, Hip Hop e Slam ganham destaque em circuito Vozes Periféricas com o coletivo feminino Teodoras do Cordel – Artevistas SP

No dia 21 de junho, às 10 horas, acontece na biblioteca pública Brito Broca, no bairro Vila Pirituba, a sexta roda de conversa do coletivo feminino estadual Teodoras do Cordel – Artevistas SP. A mesa, intitulada, “Culturas de Resistência: Culturas periféricas que resistem à ordem vigente opressora”, será ministrada pela cordelista e rapper Maria Clara Psoa, após a esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”.

A ação, faz parte do circuito Vozes Periféricas, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e percorrerá o total de dez bibliotecas, até o dia 30 de junho.

Segundo Maria Clara, a roda pretende abordar as seguintes expressões artísticas: Cordel, Hip Hop e Slam, que são expressões produzidas, principalmente, pela juventude. “Estas artes são um meio de expressão potente como também de organização, onde os encontros e rodas são fundamentais para a reflexão do cotidiano da classe trabalhadora que tem o seu tempo consumido pelo trabalho e pouco utilizado para desenvolver suas aptidões e para apreciação de arte e cultura” destaca.

Antes da roda, as cordelistas do Teodoras apresentam a esquete “Mulheres em Ação na Arte e no Cordel”. Nela, será feita uma femenagem à força das mulheres negras e indígenas brasileiras e um alerta poético sobre a violência contra a mulher. As performances, são inspiradas nas três publicações coletivas do Teodoras: Justiça Violada (2021); Mulheres Negras que Marcaram a História (2022) e Mulheres Indígenas que Marcaram a História (2023).

O Coletivo Teodoras do Cordel – Artevistas SP
Fundado em 1º de julho de 2020, o coletivo é um grupo poético, artístico, literário e multicultural, que produz, promove e difunde a literatura de cordel. Um dos objetivos é o de mapear e fortalecer a produção do cordel feminino em nível estadual. “As nossas lutas cotidianas em comum, somadas as ações de difusão do coletivo, viabilizam o acesso de leitores e leitoras às obras literárias das mulheres do cordel em nosso Estado, principalmente, em espaços de incentivo à leitura, como casas de cultura, escolas e bibliotecas”, explica Lu Vieira, cordelista da cidade São Paulo e uma das idealizadoras do Teodoras do Cordel.

Fortalecidas e engajadas, as mulheres deste coletivo têm promovido diversas ações integrativas entre cordelistas veteranas, iniciantes e simpatizantes de várias cidades do Estado. “Em qualquer segmento onde a mulher ocupa espaço, inclusive no cordel, os desafios são grandes. Unir objetivos femininos construindo um diálogo crítico e inspirador com os nossos pares, é o que buscamos em nossas atividades”, pontua Elielma Carvalho, membro e produtora do Teodoras.

SERVIÇO
Espetáculo Mulheres em Ação na arte e no cordel + Roda de conversa
“Culturas de Resistência: Culturas periféricas que resistem à ordem vigente opressora”, com Maria Clara Psoa
Dia e Horário: 
21/6, às 10 horas
Local: Biblioteca Pública Brito Broca
Endereço: Avenida Mutinga, 1425, Vila Pirituba, São Paulo.
Entrada: gratuita

Visite nossas redes sociais